quinta-feira, 27 de outubro de 2011

O explícito implícito.

Nem sempre o que está explícito é o que se quer dizer. Quantas vezes você já sentiu ou pensou em algo e não precisou falar nada para que as outras pessoas percebessem? Mas o problema é que nem sempre o que o outro percebeu é, de fato, aquilo que você sentiu ou imaginou.
Embora o desejo de tornar as idéias explícitas possam ser constantes, nem sempre se sabe como externalizar o que se quer. Ora por medo, ora por indecisão, ou até por não ter ideia de como fazê-lo. Se você reparar, eu estou tentando expressar um pensamento sobre o que fazer com os meus pensamentos através de palavras (METALINGUAGEM?). Eu sempre achei que a melhor forma de dizer algo é fazê-lo através das palavras, sejam elas em confissão, poema, música ou simplesmente falando.
Mas porque o ser humano tem o constante desejo de ser ouvido? De ser compreendido? Seria bem mais cômodo se cada um guardasse seus pensamentos para si, pois assim não sofreria julgamentos. Porém, que tipo de ser humano é esse que vive com medo? Qual a graça de ter o poder de pensar e não externalizar (por mais bobo que o pensamento seja)? Qual o propósito de viver sem correr riscos?

Por isso que eu adoro bater a cabeça na parede e pensar em como é fantástico pensar!





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